Apesar do Daesh ter reivindicado a autoria do ataque, as autoridades filipinas afirmam que se trata de um crime comum, e não terrorismo.
Imagens e vídeos compartilhados nas redes sociais mostram pessoas em fuga do hotel Resorts World Manila - que abriga ainda um shopping e um casino -, conhecido por receber e abrigar turistas estrangeiros – boa parte deles britânicos, de acordo com a RT.
Employees of Resorts World Manila ran out after hearing gun fire from the second floor. Bonnet-wearing men are the suspects. @inquirerdotnet pic.twitter.com/zqGEo7lcAB
— Dexter Cabalza (@dexcabalzaINQ) 1 de junho de 2017
#BREAKING: Gunfire, explosions at Resorts World Manila in Pasay City, #Manila. Police say, serious injuries to people. ISIS hand likely. pic.twitter.com/IYPbT2fTb6
— Aditya Raj Kaul (@AdityaRajKaul) 1 de junho de 2017
De acordo com a rede norte-americana CNN, além dos tiros foram ouvidas explosões no local, o que fez com que a polícia e as forças especiais de segurança fossem logo acionadas. A situação foi rapidamente controlado, segundo o porta-voz militar Restituto Padilla.
BREAKING: Ilang tao, sugatan matapos magmadaling lumabas ng Resorts World Manila sa Pasay. Nakarinig kami ng 2 pang putok ng baril. @dzbb pic.twitter.com/MdB5Aj5iaC
— James Agustin (@_jamesJA) 1 de junho de 2017
May usok din na makikita mula sa gusali ng Resorts World Manila. @dzbb pic.twitter.com/FLBpdBptoG
— James Agustin (@_jamesJA) 1 de junho de 2017
Testemunhas informaram que um homem encapuzado abriu fogo contra os turistas que estavam dentro do prédio do hotel, localizado na cidade de Pasay, próxima do aeroporto internacional de Manila, por onde passam 100 mil passageiros todos os dias.
Um representante do Daesh informou que o grupo terrorista é o responsável pelo ataque, de acordo com o grupo de inteligência SITE.
Ambulâncias também se deslocaram ao local para fazer o atendimento às vítimas - muitas delas ficaram feridas por saltarem do segundo andar do prédio.
O incidente foi registrado enquanto acontece um cerco mortal de 10 dias, capitaneado por militantes muçulmanos alinhados ao Daesh, na cidade do sul de Marawi.
O ataque ao hotel provocou o temor de que os militantes alinhados ao grupo terrorista possam realizar novos ataques em outros lugares, para assim desviar o foco de milhares de soldados que tentam reprimir o cerco.