Segundo informações do Itamaraty, o chanceler brasileiro levou ao governo norte-americano algumas propostas nas áreas de comércio e investimentos, aviação civil, espaço, infraestrutura, energia, agricultura, saúde, economia digital, defesa e segurança.
O chanceler @Aloysio_Nunes 🇧🇷transmitiu ao seu colega🇺🇸propostas nas áreas de comércio, investimentos, aviação civil, espaço, infraestrutura
— Itamaraty Brasil🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) 2 de junho de 2017
Além de iniciativas nas áreas de energia, agricultura, saúde, economia digital, defesa e segurança. #Brasil #EUA pic.twitter.com/bSORLR9ZB7
— Itamaraty Brasil🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) 2 de junho de 2017
As iniciativas têm por objetivo tornar a relação 🇧🇷🇺🇸 ainda +dinâmica, eficiente e coesa, orientada para projetos concretos #Brasil #EUA
— Itamaraty Brasil🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) 2 de junho de 2017
As propostas 🇧🇷 visam a atrair o setor privado,gerar+integração produtiva e promover a modernização/aumento de competitividade. #Brasil #EUA
— Itamaraty Brasil🇧🇷 (@ItamaratyGovBr) 2 de junho de 2017
Essa foi a segunda reunião de Tillerson com um representante do governo do presidente Michel Temer (PMDB). Em fevereiro, o antecessor de Nunes – o senador José Serra (PSDB-SP) – se encontrou a portas fechadas com o secretário de Estado na Alemanha, durante evento com ministros do G20.
A visita do ministro brasileiro visou ainda “tornar a relação bilateral ainda mais dinâmica, eficiente e coesa, orientada para projetos concretos e com impactos visíveis na vida dos cidadãos dos dois países”. A queda de barreiras comerciais para produtos brasileiros é uma das demandas na agenda do atual governo.
De acordo com a balança comercial brasileira, os EUA aparecem como o maior mercado mundial para produtos manufaturados brasileiros, que possuem maior valor agregado e representaram, em 2016, 60% da nossa pauta exportadora para aquele país.
“As propostas brasileiras visam a atrair o setor privado, gerar maior integração produtiva e promover a modernização e o aumento de competitividade”, completou o Itamaraty, em nota divulgada previamente à imprensa. Assuntos como a exploração do pré-sal foram abordados neste ano por representantes dos dois países em diferentes momentos.
Havia a expectativa de que outros temas mais sensíveis, como a situação da política interna brasileira e a crise na Venezuela, fossem debatidos pelos dois representantes de Brasil e EUA. Entretanto, não foram divulgados até o momento detalhes a respeito de outros assuntos alheios às discussões comerciais.
Anteriormente, Tillerson elogiou a maneira com que o Brasil se posicionou a respeito da crise no país vizinho, considerando importante a postura do Palácio do Planalto em estimular o diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição venezuelana.
Ao final do encontro com Nunes, o secretário de Estado dos EUA foi questionado sobre outro tema: a saída do seu país do Acordo de Paris, que em 2015 definiu metas e planos para um maior controle de emissões de gases em todo o planeta. Tillerson considerou que se trata de uma “decisão política” e que deve ser respeitada pela comunidade internacional.
This morning, Secretary Tillerson met with #Brazil's Foreign Minister Nunes Ferreira at the @StateDept. pic.twitter.com/EWDkbTr3NY
— Department of State (@StateDept) 2 de junho de 2017
“É importante que todos reconheçam os Estados Unidos tem um retrospecto impressionante de redução das suas emissões de gases. É algo que devemos ter orgulho. Isso foi feito no Acordo de Paris e não creio que afete os nossos planos de reduções futuras das emissões”, concluiu.
Ainda no que tange a relação entre os dois países, permanece a expectativa em torno de um possível encontro entre Temer e o presidente dos EUA, Donald Trump, ainda em 2017. Entretanto, de acordo com nota publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira, a instabilidade política brasileira deixa o encontro em suspenso por enquanto.