Os especialistas chegaram a tal conclusão após ter analisado cerca de 100 crateras com um diâmetro entre 300 e 1.000 metros.
"Como o clima se tornou mais quente e a camada de gelo desapareceu, foram libertadas de súbito enormes quantidades de metano, criando grandes crateras que continuam emitindo ativamente metano", disse Karin Andreassen, professora do Centro para Hidrato de Gás, Clima e o Meio ambiente, citada pelo periódico.
Usando vários métodos, os cientistas avaliaram quando começou a libertação de gás (cerca de 15.000-17.000 anos atrás). Quando a camada de gelo que cobria a cratera desapareceu, isso resultou em explosões de metano (cerca de 11.000-12.000 anos atrás).
O estudo é importante para a análise do transporte de metano para a hidrosfera e atmosfera da Terra. O metano é um gás de efeito de estufa que é a maior causa das alterações climáticas.