Segundo comunica a KCNA, no seu comentário o diplomata considerou as novas sanções contra Pyongyang como uma "ação beligerante, cujo objetivo é deter o desenvolvimento das forças nucleares [do país], desarmar e sufocar o país do ponto de vista econômico".
"Quaisquer que sejam as sanções e qualquer que seja a pressão, não abdicaremos do caminho de desenvolvimento de armas nucleares que nós escolhemos para proteger nossa soberania e o direito à existência do nosso país, e estamos dispostos a avançar até a vitória final", diz um comunicado publicado pela chancelaria norte-coreana.
O diplomata frisou que a comunidade internacional está se enganando se acredita que as sanções elaboradas "nos bastidores" pelos EUA e pela China, "possam deter ou adiar o desenvolvimento extraordinário das forças nucleares [da Coreia do Norte] nem que seja por um instante.
O lançamento mais recente de mísseis pela Coreia do Norte foi efetuado na manhã de segunda-feira, a partir da costa oriental do país, nomeadamente, de um dos bairros da cidade de Wonsan. O míssil voou por 6 minutos, percorrendo 450 quilômetros.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas sul-coreanas qualifica o míssil norte-coreano como sendo de médio ou curto alcance do tipo Scud. O míssil caiu na zona econômica exclusiva do Japão, a 500 km da Ilha de Sado, na prefeitura de Niigata, sendo que não foi detectado nenhum prejuízo contra navios e aeronaves japoneses.