Os resultados dos testes em questão foram tornados públicos durante uma conferência da Sociedade Americana de Oncologia Clínica em Chicago.
Nos últimos anos, os biólogos moleculares e os médicos começaram depositando grandes esperanças na chamada imunoterapia para lutar contra o câncer, alergias, diabetes e outras doenças que até agora têm sido consideradas incuráveis. O método é na realidade muito simples – os cientistas estão tentando "lançar" a imunidade humana contra as células cancerosas utilizando vários anticorpos, micróbios vivos e uma série de outros "chamarizes" incomuns.
Mesmo nas formas mais agressivas de câncer de mama nos últimos estágios de seu desenvolvimento, as células "rebeldes" começam deixando o tumor e se espalhando através do corpo das mulheres, o que induziu os cientistas a usar Pembrolizumab na luta com o câncer de mama.
A principal vantagem desta droga, segundo Sylvia Adams, é que o organismo das mulheres suporta bem a presença dela – apenas 8% e 12% das participantes nos dois grupos de teste foram forçadas a suspender o tratamento por causa de efeitos colaterais graves. Na quimioterapia esta percentagem é várias vezes mais alta, o que limita severamente a sua aplicação e eficácia.