Na madrugada da segunda-feira, quatro países árabes, nomeadamente Arábia Saudita, Bahrein, Egito e Emirados Árabes Unidos romperam relações diplomáticas com Qatar. Mais tarde a esta medida se juntaram os governos do Iêmen, da Líbia e das Maldivas.
Egito, assim como Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos, anunciou a suspensa de comunicações marítimas e aéreas com Doha.
"[O Egito] tomará as medidas necessárias para que seus países amistosos e companhias árabes e internacionais tomem medidas semelhantes em relação à suas rotas rumo a Doha", diz-se no comunicado do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Egito.
O Ministério das Relações Exteriores do Egito afirmou que a decisão de romper as relações diplomáticas com o Qatar foi impulsionada pelas tentativas fracassadas de convencer Doha a deixar de apoiar grupos terroristas, que são liderados pela organização Irmandade Muçulmana.
Mais cedo, a companhia aérea saudita, Etihad Airways, comunicou que vai suspender seus voos a Doha a partir da manhã de terça-feira (6).
"Temos pena da decisão quanto ao corte das relações… estas medidas não são justificáveis e são baseadas em afirmações infundadas", diz-se no comunicado da chancelaria do Qatar, publicado pelo Al-Jazeera.
Qatar afirmou que fará todo o possível para "resistir às tentativas que visam influenciar na sociedade e economia do país". Além disso, Doha afirmou que as medidas dos países árabes não afetam a vida de seus cidadãos.