De acordo com a anotação da resolução, o documento condiz com "antiga política americana bipartidária" de acordo com a qual "o estatuto permanente de Jerusalém permanece sendo uma questão que deve ser resolvida entre as partes através de negociações rumo à decisão final sobre a existência de dois países".
Além disso, a nova resolução condiz com a lei de 1995 que prevê a transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém.
Não obstante, a resolução do Senado norte-americano não tem caráter obrigatório, mas reflete a posição do alto órgão legislativo em relação a essa questão.
Israel declarou Jerusalém como sua capital em 1949, mas as Nações Unidas reconhecem a porção Oriental, incluindo a Cidade Velha, como parte da Palestina.
Em junho desse ano, a Casa Branca informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu manter a embaixada dos EUA em Tel Aviv pelo menos durante um período de seis meses.
A transferência da embaixada foi prometida por Donald Trump em sua campanha para a Casa Branca, em 2016. Jerusalém é disputada por Israel e Palestina — ambos Estados consideram o local sagrado e reivindicam seu território.