No processo 12/17, o PT alegava que Eduardo, filho do também deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), teria cuspido nas costas do colega parlamentar Jean Wyllys (Psol-RJ) na sessão em que foi julgada a admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff, em 17 de abril de 2016.
Já no processo 13/17, Eduardo Bolsonaro era apontado como responsável pela edição fraudulenta de um vídeo, depois publicado na internet, que teria o objetivo de prejudicar Wyllys. A Polícia Civil do Distrito Federal disse que a legenda acrescentada na gravação estava incorreta.
Relator do primeiro processo, o deputado federal João Marcelo Souza (PMDB-MA), vice-presidente do colegiado, sugeriu o arquivamento dos dois processos, o que foi acatado pelos demais componentes do conselho por 11 votos a zero.
Em sua defesa, Eduardo Bolsonaro alegou à época que o PT atuava para “salvar a pele” de Wyllys. O parlamentar do Psol foi advertido por decisão do Conselho de Ética, justamente por ter cuspido em Jair Bolsonaro na mesma sessão da abertura do impeachment de Dilma.
Quanto ao vídeo divulgado, o filho de Jair Bolsonaro negou que tenha existido qualquer manipulação das imagens ou do conteúdo.