Na terça-feira, a coalizão internacional liderada pelos EUA declarou ter efetuado um ataque contra forças pró-governamentais no sul da Síria. O primeiro ataque semelhante foi levado a cabo no dia 18 de maio na mesma região sob pretexto de alegadas “ações dessas forças que ameaçam a coalizão”.
"O sangue dos filhos da Síria, do Exército Árabe Sírio e seus aliados tem muito valor, e existe a capacidade para atacar as posições deles [dos EUA], na Síria e arredores, se isso for necessário, na mesma hora, quando isso for exigido pelas condições, considerando a existência de sistemas de mísseis e outros", se lê no comunicado do estado-maior.
O estado-maior operacional das forças aliadas da Síria classificou as ações dos EUA como uma "agressão cobarde" e como uma prova de "hipocrisia dos EUA na luta contra o terrorismo". A ausência de ações de resposta é explicada pelo estado-maior como resultado “de seu autodomínio”, diz o comunicado, mas o estado-maior operacional frisou que "vai agir, se os EUA atravessarem as 'linhas vermelhas'".