Em visita à Nova Zelândia nesta terça-feira, Tillerson reafirmou que acredita na diplomacia e na pressão conjunta para lidar com a questão norte-coreana.
“Pedimos a todas as nações que tenham qualquer tipo de relações, atividade econômica com a Coreia do Norte, para se juntarem a nós para pressionar o regime em Pyongyang para que eles repensem a estratégia e o caminho com o desenvolvimento de seus programa de armas nucleares”, disse.
No encontro com o primeiro-ministro neozelandês Bill English, ficou reforçado que os EUA querem que a comunidade internacional suba o tom e a pressão contra Pyongyang, a fim de trazer o país asiático para a mesa de negociações – o que o regime ainda não indicou que fará.
“Todos os parceiros regionais, incluindo a China, reafirmaram sem questionar seu compromisso com uma Península Coreana desnuclearizada. E agora, acho que a questão é: como trabalhamos juntos coletivamente para levar Pyongyang à mesa, ter uma discussão sobre esse futuro, um futuro diferente do que eles já traçaram até agora?”.
“Tivemos uma boa conversa sobre as maneiras pelas quais a Nova Zelândia pode nos apoiar a esse respeito, tanto em termos de reafirmar essa mensagem, mas depois apoiá-la em pequenas e pequenas formas de colocar a ação por trás da mensagem de que a Coreia do Norte precisa mudar seu caminho”, emendou o secretário.
Um dia antes, em visita à Austrália, Tillerson havia manifestado o mesmo tom quando questionado sobre o que considera a “ameaça norte-coreana”, em referência ao programa nuclear do país. Os EUA se dizem dispostos a não desistir da pressão enquanto Pyongyang não abandonar o desenvolvimento de armas que possam atingir o solo norte-americano.
“Discutimos os desafios na Península Coreana, em particular o comportamento destrutivo da Coreia do Norte em seus testes de armas nucleares e de mísseis e o que podemos fazer juntos e com outras nações para frenar esse comportamento e o risco que ele representa, não apenas regionalmente, mas globalmente. Estamos empenhados em trabalhar em estreita colaboração com os nossos parceiros regionais, para impor maiores custos ao regime desse comportamento desestabilizador”, resumiu a ministra da Defesa da Austrália, Marise Payne.
Por ora, permanece o temor de que os norte-coreanos possam não só manter a sua rotina de testes balísticos – foram nove apenas neste ano –, mas também realizarem um novo teste nuclear ainda neste mês.