“Sob o ambiente atual, os países em questão não devem provocar uns aos outros ou tomar qualquer ação que possa escalar as tensões regionais”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, em um comunicado.
“Os países devem fazer esforços conjuntos para aliviar as tensões e trabalhar para a estabilidade regional”, completou.
Mais cedo, a Coreia do Norte conduziu um novo teste com mísseis – o 10º no ano e o quarto desde que o presidente sul-coreano Moon Jae-in assumiu o governo em Seul –, com mísseis antinavios, segundo os militares da Coreia do Sul.
Os mísseis percorreram 200 quilômetros antes de cair no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste), ainda de acordo com autoridades sul-coreanas.
A porta-voz da China informou ainda que Pequim está acompanhando o que seriam violações sistemáticas de Pyongyang aos ditames do Conselho de Segurança da ONU.
“Estamos observando atentamente os relatórios de notícias relacionados e tomamos nota de relatórios variados sobre a natureza dos projéteis disparados”, disse Hua Chunying, lembrando que as resoluções do conselho tratam do desenvolvimento da tecnologia de mísseis balísticos da Coreia do Norte e suas atividades relacionadas.
Europa impõe novas sanções
A União Europeia divulgou novas sanções contra a Coreia do Norte nesta quinta-feira, em razão do mais recente teste balístico conduzido pelo regime de Kim Jong-un. Pela decisão, quatro entidades norte-coreanas e quatro oficiais foram adicionados a uma relação de 53 indivíduos e 46 entidades já sancionadas anteriormente.
Os quatro são a unidade militar norte-coreana que lida com mísseis balísticos (Força Estratégica de Foguetes), o Banco Koryo, a corporação geral Kang Bong e a empresa comercial Korea Kumsan.
No total, o Conselho de Segurança da ONU já impôs sete resoluções à Coreia do Norte desde que o país asiático fez o seu primeiro teste nuclear, em 2006.