A nova arma teria sido revelada em abril, durante o desfile que celebrou o 105º aniversário do fundador do país, Kim Il-sung, avô de Kim Jong-un. Mas o primeiro teste só aconteceu nesta quinta-feira, tendo sido considerado bem sucedido pelos norte-coreanos.
Segundo a KCNA, a Coreia do Norte vem buscando aumentar a diversidade do seu arsenal, e o míssil recém-lançado seria de curto alcance, voltado para atingir embarcações que estejam próximas da costa do país na região da Península Coreana.
Militares da Coreia do Sul informaram que o míssil norte-coreano teria feito um percurso de 200 quilômetros antes de cair no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste). Segundo Pyongyang, a “poderosa arma” é capaz de atingir navios inimigos diretamente do solo.
De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, a Academia Nacional de Ciência de Defesa da Coreia do Norte teria desenvolvido a nova arma. A entidade é uma das que consta na lista negra da ONU, em razão do apoio aos programas balístico e nuclear do país asiático.
Nas últimas semanas, a Coreia do Norte realizou uma série de testes com mísseis, incluindo um míssil de médio alcance que teria como propulsor um motor de origem soviética, segundo especialistas.
A série de testes realizados por Pyongyang voltou a aumentar as tensões na região, tanto que o governo chinês voltou a pedir que os norte-coreanos, seus aliados históricos, parem com o que chamou de “provocações”.
O Conselho de Segurança da ONU definiu novas sanções ao regime norte-coreano, que parece disposto a não diminuir o ritmo de avanço do seu programa militar. Especula-se que Pyongyang quer apressar o desenvolvimento de um míssil intercontinental (ICBM), que seja capaz de atingir os Estados Unidos.
Há ainda uma suspeita que os norte-coreanos estejam se preparando para realizar um novo teste nuclear nas próximas semanas.