Macron deve ganhar 'terceiro turno' das eleições francesas, apontam pesquisas

© REUTERS / Christian HartmannEmmanuel Macron,líder do movimento político En Marche !, ou seja Em Marcha!, e candidato à presidência francesa assista a um evento eleitoral durante sua campanha em Paris, França, abril 17, 2017.
Emmanuel Macron,líder do movimento político En Marche !, ou seja Em Marcha!, e candidato à presidência francesa assista a um evento eleitoral durante sua campanha em Paris, França, abril 17, 2017. - Sputnik Brasil
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Amanhã, 11 de junho, começa o "terceiro turno" das eleições francesas. Nos dias 11 e 18 de junho, os eleitores vão decidir as eleições legislativas da França - conhecidas como "terceiro turno" por sua importância política no país europeu.

O pleito será dividido em dois turnos e muitos dos deputados deverão ser definidos no próximo domingo, dia 18 de junho.

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O recém-eleito presidente Emmanuel Macron deve ganhar uma sólida maioria que permitirá cumprir muitas de suas promessas de reformas estruturais. As pesquisas de opinião indicam que o partido de apenas um ano do presidente deve ganhar a maior parte das cadeiras no Parlamento francês.

"Queremos uma grande maioria para poder atuar e transformar a França nos próximos cinco anos", disse à Reuters o secretário de Estado de Economia Digital no governo de Macron, Mounir Mahjoubi, enquanto fazia campanha no distrito de Paris.

s últimas pesquisas de opinião apontam que o partido centrista Em Marcha! de Macron, e seus aliados de centro-direita do Movimento Democrático, receberão pelo menos 30% dos votos no domingo, enquanto Os Republicanos e seus aliados devem obter cerca de 20% e a Frente Nacional algo em torno de 17%.

Embora as eleições da Assembleia Nacional da França sejam difíceis de prever, com um total de 7.882 candidatos disputando 577 assentos, até mesmo os rivais de Macron já aguardam uma derrota.

A sobrevivência do Partido Socialista, que governou a França nos últimos cinco anos com François Hollande, está em jogo já que a agremiação deve conseguir apenas algo em torno de 15 a 30 cadeiras. "Não devemos ter um partido monopolista", ressaltou à Reuters o ex-primeiro-ministro socialista Bernard Cazeneuve.

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Já o partido Os Republicanos também enfrenta um período decisivo porque ainda não conseguiu decidir internamente se irá apoiar o novo presidente ou não.

A Frente Nacional, que obteve um resultado mais fraco do que o esperado com Marine Le Pen no segundo turno das eleições presidenciais, pode não conseguir o número mínimo de deputados para formar um bloco parlamentar — o que garante uma série de benefícios. Entretanto, a expectativa é que o partido aumente consideravelmente sua participação atual de apenas dois deputados.

Os desafios de Macron

Com uma economia que enfrenta uma taxa de desemprego próxima de 10% e que corre o risco de não conseguir atingir suas metas de déficit público, Macron foi eleito presidente em maio com promessas de rever a legislação trabalhista para facilitar os processos de demissão e contratação, diminuir os impostos de empresas e investir bilhões em áreas como treinamento profissional e energia renovável.

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