Ele usou a sua página no Facebook para criticar a decisão e, de quebra, alertar para um possível “esmagamento” da operação daqui para frente.
“’Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; derrotas que matam, outras que despertam’. Façamos dos acontecimentos de hoje um despertar de nossa força cívica. Eles não venceram realmente, mas apenas se revelaram nos seus interesses mesquinhos. De agora em diante todos sabem o que pretendem. Todos conhecem seus corações secos e seus desejos abjetos. Vamos todos lutar para que não consigam esmagar nossa esperança de um Brasil melhor”.
Ainda mais direto do que Lima foi o seu colega na força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol. Ao compartilhar uma notícia, ele destacou que “o governo PMDB-PSDB declara guerra aberta à Lava Jato”. “O final dessa história está, mais uma vez, nas mãos da sociedade”.
Por 4 a 3, os ministros do TSE decidiram pela absolvição da chapa Dilma-Temer, não vendo indícios de abuso de poder econômico por parte da campanha presidencial que venceu as eleições de 2014.
Os mesmos ministros que votaram a favor da absolvição se negaram a aceitar as delações da Odebrecht como provas na análise da culpabilidade da chapa, ao contrário do entendimento do relator, ministro Herman Benjamin.