Em seu artigo para The Wall Street Jornal, Cooper opina que autoridades da Coreia do Norte poderiam desenvolver uma bomba nuclear capaz de detonar a mais de 60 quilômetros de altura e provocar um ataque de pulso eletromagnético (EMP, sigla em inglês) de graves consequências.
O ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA salienta que um EMP poderia causar estragos na superfície da terra, no ar, e até mesmo no espaço, e relembra um incidente em 1962, em que os Estados Unidos detonaram uma ogiva nuclear em grande altura, a 1.400 quilômetros do Havaí.
"Destruíram centenas de faróis nas ruas de Honolulu, provocou picos de energia em aviões da área e danificou pelo menos seis satélites", escreve Cooper.
Ele acrescenta que mesmo uma ogiva nuclear levada a 30 quilômetros de altitude pode desligar a rede elétrica do leste dos EUA, que alimenta a maioria da população e gera 75% da eletricidade do país.
Finalmente, o autor adverte que tal detonação produziria grandes efeitos eletromagnéticos e "danos catastróficos" para os aparelhos eletrônicos ao longo de "centenas de quilômetros sobre a superfície".