O surto de cólera no Iêmen foi anunciado pelas autoridades sanitárias do país em 6 de outubro de 2016. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 7,6 milhões de iemenitas vivem em áreas com alto risco de transmissão da doença.
O Iêmen está vivendo uma guerra civil desde março de 2015. O conflito afetou os sistemas econômico e social do país, bem como todo o setor da saúde. A guerra está sendo travada entre o governo do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, reconhecido pela comunidade internacional, e o movimento Houthi, apoiado por unidades do exército leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) caracteriza a situação no Iêmen como "a maior crise humanitária do mundo", com 18,8 milhões de pessoas necessitando de ajuda humanitária ou de proteção, incluindo 10,3 milhões de pessoas em risco eminente de vida.