Além disso, segundo Politico, os "agentes russos" no Facebook conseguem obter informações de soldados americanos, se escondendo por trás de aparência de mulheres atraentes. Ao fazer amizade com os militares nas redes sociais, esses supostos agentes passam "divulgar propaganda", que acabará aparecendo no feed de notícias das "vítimas".
A revista classificou com uma notícia "propagandista" e "não verificada" a morte do tenente Aleksandr Prokhorenko na Síria em 2016, que solicitou um ataque aéreo nas coordenadas em que se encontrava, após ter sido cercado por militantes terroristas em Palmira. Militares norte-americanos demonstraram admiração com o oficial russo e classificaram a sua morte de heroica, disse à Politico a veterana Serena Moring. Ela afirmou ter ficado "preocupada" com o fato dos militares que ela conhecia terem se transformado em "fãs do Putin".
O ex-comandante da OTAN na Europa, general Philio Breedlove, declarou à publicação que esse tipo de simpatia para com a Rússia é resultado de uma "campanha planejada por Kremlin".
De todo modo, a publicação conclui que a "campanha de Kremlin" pode acabar tendo reflexos negativos nas capacidades dos militares americanos de "enfrentar uma futura agressão russa".