Para atacar os alvos costeiros o porta-aviões terá que se aproximar a uma distância bastante curta, pois o raio de alcance dos caças F-35 sem reabastecimento no ar é de cerca de 1.100 km. Tal aproximação das costas inimigas pode por em risco o navio, destaca Sebastien Roblin.
Por exemplo, o míssil antinavio chinês DF-21D tem um alcance de 1450 km e pode manobrar em voo, o que garante a sua alta precisão. O autor destaca que, segundo algumas estimativas, o impacto só de um destes mísseis poderia destruir o porta-aviões.
Outros submarinos, como, por exemplo, os submarinos russos da classe 949 não têm necessidade de arriscar e se aproximar do porta-aviões e sua escolta, eles podem atacá-lo à distância de cerca de 600 km com mísseis de cruzeiro P-700 Granit. Com os últimos avanços tecnológicos, os mísseis hipersônicos russos Tsirkon serão ainda mais perigosos para os porta-aviões americanos, afirma Roblin.
Claro que não se pode dizer definitivamente se estes meios serão eficazes em combate, pois não houve a experiência real. No entanto os avanços nas tecnologias de desenvolvimento de armas subaquáticas põem em dúvida a capacidade dos porta-aviões de ficarem em segurança no combate com adversários do mesmo nível.