O ministro das Relações Exteriores alemão, Sigmar Gabriel, alertou sobre a possibilidade de que as discrepâncias entre o Qatar e outros países do Golfo possam desatar uma guerra.
"Não espero guerras", afirmou al-Sisi em uma entrevista à rádio Deutschlandfunk.
O líder egípcio indicou que a comunidade internacional deve estar interessada em elaborar um mecanismo para controlar "certos países", impedindo-os que financiem terroristas.
"Não me preocupo porque a pressão sobre esses países para que deixem de financiar terroristas já é o primeiro passo", declarou al-Sisi.
No dia 5 de junho, Arábia Saudita, Bahrein, Egito e Emirados Árabes Unidos anunciaram a ruptura das relações diplomáticas e a suspensão das comunicações terrestres, marítimas e aéreas com Qatar devido ao suposto apoio de Doha ao terrorismo.
Ao boicote diplomático ao Qatar se juntaram posteriormente Líbia, Iêmen, Maldivas, Mauritânia e Comoras; Jordânia e Djibuti reduziram seus laços diplomáticos com Doha; Senegal, Chade e Níger chamaram seus embaixadores no Qatar para consultas.
O governo do Qatar lamentou o bloqueio diplomático, qualificando-o como "imprudente", e assegurou que todas as acusações carecem de fundamento.