De acordo com os dados apresentados pelo chefe da Comissão, Paulo Sergio Pinheiro, os bombardeios de áreas adjacentes à "capital" do autoproclamado califado do Daesh (Estado Isâmico), em Raqqa, causaram centenas de vítimas civis que viviam involuntariamente nessas áreas sob o controle dos jihadistas.
"A luta contra o terrorismo, que é uma necessidade essencial, não deve ser às custas da vida de civis, que involuntariamente vivem em áreas controladas pelo Daesh", disse Pinheiro.
Outro membro da comissão, Karen AbuZayd, disse que o número de mortos é de cerca de 300 pessoas. A maioria dessas pessoas são vítimas de ataques aéreos sobre a aldeia de Al Mansura, situada na província de Raqqa.
A operação militar da coalizão liderada pelos EUA na Síria e no Iraque começou em 2014, quando Washington declarou guerra aos jihadistas do Daesh.