Comissão da ONU acusa EUA de cometer assassinatos em massa na Síria

© REUTERS / Amer AlmohibanyGeneral James Terry diz que os Estados Unidos lamentam por mortes não-intencionais provocadas por ataques norte-americanos na Síria
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A Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Síria, que faz parte das Nações Unidas, acusou os Estados Unidos e seus aliados de cometer assassinato em massa na Síria.

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De acordo com os dados apresentados pelo chefe da Comissão, Paulo Sergio Pinheiro, os bombardeios de áreas adjacentes à "capital" do autoproclamado califado do Daesh (Estado Isâmico), em Raqqa, causaram centenas de vítimas civis que viviam involuntariamente nessas áreas sob o controle dos jihadistas.

"A luta contra o terrorismo, que é uma necessidade essencial, não deve ser às custas da vida de civis, que involuntariamente vivem em áreas controladas pelo Daesh", disse Pinheiro.

Outro membro da comissão, Karen AbuZayd, disse que o número de mortos é de cerca de 300 pessoas. A maioria dessas pessoas são vítimas de ataques aéreos sobre a aldeia de Al Mansura, situada na província de Raqqa.

A operação militar da coalizão liderada pelos EUA na Síria e no Iraque começou em 2014, quando Washington declarou guerra aos jihadistas do Daesh. 

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