O desregulamento do estatuto da cidade e a sensibilidade deste problema para as relações com o mundo árabe fizeram com que o presidente dos EUA, Donald Trump, fosse contra suas promessas pré-eleitorais ao deslocar por pelo menos seis meses sua missão diplomática para Tel Aviv. No dia 8 de junho, o ministro de Jerusalém e Assuntos da Diáspora de Israel, Zeev Elkin propôs que a Rússia aproveitasse a chance de se tornar o primeiro país do mundo a transferir sua embaixada para Jerusalém, visto que EUA estariam andando muito lentamente.
Em resposta, o Departamento de Informação e Imprensa do MRE da Rússia relembrou que, no dia 6 de abril, a Rússia declarou oficialmente o interesse de Moscou na solução do conflito através do acordo "bilateral" entre os dois Estados, ou seja, Israel e Palestina.
"Agradecemos às autoridades e ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia por esta solução. Como sabemos, anteriormente, o MRE russo permitiu a oportunidade de Jerusalém se tornar capital de ambos os países. Estimamos muito a posição da Rússia de a embaixada da Rússia em Tel Aviv permanecer lá até que seja decidida definitivamente quanto à criação do Estado palestino nas fronteiras de 1967 com Jerusalém Oriental como sua capital", declarou Nofal.