Ao falar ao Senado, Comey afastou a suspeita de que teria vazado o agora famoso memorando em que Trump o pedia para "Deixar isso [a investigação sobre o ex-conselheiro de segurança nacional, Michael Flynn e os russos] pra lá".
Embora tenha afirmado acreditar que foi demitido por causa disso, o ex-diretor do FBI recusou-se a afirmar que o presidente tenha, de fato, atentado à independência da justiça, como alega o The Washington Post na última leva de acusações na reportagem sobre Robert Muller.
Quando perguntado se achava que Trump tinha obstruído a justiça, Comey disse ao senador Joe Manchin: "Eu não sei. É trabalho de Bob Mueller resolver isso". Mueller não disse uma palavra sobre o caso desde então, mas o The Washington Post afirma que a investigação já começou, tomando como base a informação vinda de "cinco pessoas… falando sob a condição de anonimato porque não estavam autorizados a discutir o assunto publicamente".
Um porta-voz de um dos advogados de Trump respondeu à nova rodada de denúncias de quarta-feira afirmando que "o vazamento do FBI de informações sobre o presidente é ultrajante, indesculpável e ilegal".