Os exercícios deste ano serão sobre resgate e proteção de embarcações de carga. A primeira fase será realizada no mar Báltico em julho, e a segunda no mar do Japão e no mar de Okhotsk, em setembro.
O Ministério chinês da Defesa Nacional disse que exercícios são realizados todos os anos e não são direcionados a terceiros. O órgão também apontou que as atividades têm como objetivo melhorar os laços entre China e Rússia e também melhorar a capacidade dos países para lidar com ameaças marítimas.
"Ao enviar seus contratorpedeiros mais avançados, a China expressa sua sinceridade com a Rússia e também envia um forte sinal para outros países que planejam nos provocar", disse Li Jie, especialista em marinha de Pequim.
Desde 2005, Rússia e China já realizaram cinco exercícios militares marítimos conjuntos. A última Cooperação Marítima (Joint Sea) ocorreu em 2016, no mar do sul da China.
A realização dos exercícios deste ano em locais estratégicos estratégicos os diferencia do passado, apontou Jie, citando o mar Báltico como cenário de confrontos entre países como os EUA e a Rússia.
Este artigo foi escrito por Guo Yuandan e Zhao Yusha e publicado pela primeira vez no Global Times.