Rússia envia mais navios para Crimeia para protegerem plataformas de perfuração

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Vista da baía de Balaklava na cidade de Sevastopol - Sputnik Brasil
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Novos navios de patrulha, que fazem parte das Forças da Guarda Costeira da Crimeia, têm como objetivo proteger as infraestruturas russas que realizam a extração de hidrocarbonetos na plataforma continental dos mares Negro e de Azov, declarou o chefe da direção fronteiriça do FSB (Serviço Federal de Segurança) para a Crimeia, Yury Zviryk.

Mais cedo, foi informado que no domingo (18) o navio da guarda costeira Provorny atracou na baía de Balaklava, assim se tornando o terceiro navio das Forças da Guarda Costeira da Crimeia.

O chefe da direção apontou que novos navios estão equipados com armas de fogo automáticas que lhes permitem realizar o patrulhamento com sucesso.

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Além disso, Yury Zviryk destacou que "uma das tarefas principais do patrulhamento fronteiriço e do estado-maior operativo" é a "proteção das infraestruturas econômicas [incluindo as plataformas de perfuração] localizadas na plataforma continental [dos mares Negro e de Azov]."

No total, seis navios estão em serviço nessa área, protegendo as fronteiras e interesses econômicos da Rússia — as Forças da Guarda Costeira de cada mar possuem três navios, apontou.

O navio do projeto 22460 Okhotnik (Caçador) foi construído no estaleiro Almaz de São Petersburgo. O navio possui uma plataforma para helicópteros, sistemas de artilharia e metralhadoras.

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A Crimeia se reintegrou na Rússia em março de 2014, após a realização de um referendo provocado por um golpe de Estado na Ucrânia. A reintegração foi apoiada por 96,77% dos eleitores da República da Crimeia e por 95,6% dos residentes da cidade de Sevastopol. A Ucrânia e os países do Ocidente não reconhecem os resultados do referendo.

Moscou afirma que a população da Crimeia manifestou sua vontade de forma democrática e em conformidade com o direito internacional e a Carta da ONU.

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