Morte de estudante afasta chance de encontro entre Trump e Kim, diz porta-voz

© REUTERS / Jonathan ErnstUS President Donald Trump delivers a speech during Arab-Islamic-American Summit in Riyadh, Saudi Arabia May 21, 2017.
US President Donald Trump delivers a speech during Arab-Islamic-American Summit in Riyadh, Saudi Arabia May 21, 2017. - Sputnik Brasil
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A morte do estudante norte-americano Otto Warmbier, libertado em coma após passar mais de um ano preso na Coreia do Norte, diminuiu significamente as chances de que um encontro entre os líderes dos dois países ocorra, segundo um porta-voz da Casa Branca.

De acordo com o secretário de imprensa Sean Spicer, o interesse do presidente norte-americano Donald Trump em se encontrar com o norte-coreano Kim Jong-un – ventilado no início do ano – só seria possível dentro das “condições certas”.

“Claramente, estamos nos afastando, não mais perto, sendo essas condições intactas. Então eu não sugeriria que estivéssemos nos aproximando [do encontro]”, afirmou Spicer, respondendo a uma pergunta sobre Trump ainda estar interessado em se encontrar com Kim.

“Obviamente, essa é uma questão que… o incomoda profundamente”, completou. O porta-voz comentou ainda os Estados Unidos seguirão trabalhando em conjunto com a China para aumentar a pressão sobre Pyongyang.

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Em outro evento do dia, Trump definiu como uma “desgraça total” a morte de Warmbier.

“É uma desgraça o que aconteceu com Otto. É uma desgraça total o que aconteceu com Otto. Nunca deveria ter sido permitido que acontecesse. E, francamente, se ele fosse levado para casa mais cedo, acho que os resultados teriam sido muito diferentes”, disse Trump a jornalistas, antes do início das conversações com o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko.

“O que aconteceu com Otto é uma desgraça. E falei com sua família. Sua família é incrível… mas ele deveria ter sido trazido para casa há muito tempo”, emendou o presidente dos EUA.

Warmbier, de 22 anos, morreu na segunda-feira, seis dias após ter sido levado de volta à sua casa no estado americano de Ohio, em coma, passados 17 meses da sua detenção na Coreia do Norte por ter retirado um objeto de propaganda em um hotel norte-coreano.

Autoridades dos EUA querem que as viagens turísticas para Pyongyang sejam proibidas e que os outros três cidadãos norte-americanos que seguem presos no país asiáticos sejam libertados.

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