A Assembleia Geral da OEA, que acontece nesta semana no México, considerou o tema um “interesse hemisférico” e deu razão às queixas de Buenos Aires, aprovando assim uma resolução de apoio ao governo argentino.
O documento foi apresentado pelo chanceler brasileiro Aloysio Nunes.
#AsambleaOEA aprueba por aclamación declaración sobre la cuestión de las Islas Malvinas pic.twitter.com/VGD0l6UO4a
— OEA (@OEA_oficial) 21 de junho de 2017
Segundo a OEA, é preciso que os governos dos dois países retomem as negociações sobre o assunto, “com o objetivo de encontrar uma solução pacifica para esta prolongada controvérsia” que envolve as Malvinas, as Geórgias do Sul e a Sandwich do Sul, além dos espaços marítimos no entorno das ilhas mencionadas.
O governo do presidente argentino Maurício Macri foi elogiado pela OEA por seu “voluntarismo” em explorar “todas as vias possíveis de diálogo”, e sua “atitude construtiva em favor dos habitantes das Ilhas Malvinas”.
Para o chanceler argentino Jorge Faurie, qualquer solução para essa controvérsia deve ser feita com respeito aos habitantes das ilhas e aos princípios do direito internacional.
#CuestionMalvinas: La 47 Asamblea General de la @OEA_oficial adoptó una Declaración por aclamación https://t.co/gFOlZOiEaE pic.twitter.com/6Ky6EZYxHo
— CancilleríaArgentina (@CancilleriaARG) 21 de junho de 2017
O chamado para as negociações está contemplado em uma resolução de 1965 da Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com a agência Telam. Por outro lado, o governo britânico tem se negado a discutir o assunto, que já gerou uma guerra entre os dois países em 1982.