O especialista sublinhou que a República Tcheca precisa realmente de renovar seus sistemas de mísseis balísticos, porque os sistemas Kub, que agora estão em serviço, foram fornecidos ainda na época do Tratado de Varsóvia.
"Os EUA não permitirão que a República Tcheca decida de forma independente quem vai fornecer os novos sistemas", sublinha Viktor Litovkin.
"Mas o exército tcheco hoje se orienta pelos padrões da OTAN. Ao mesmo tempo, os EUA não vão ceder o seu mercado de armas à Rússia, eles estão tentando substituir os produtores de armamentos russos na Europa", disse o observador militar.
Este reequipamento do exército, que custará à volta de 19 bilhões de euros (ou seja, R$ 70,7 bilhões), está decorrendo no país por causa do "ambiente político instável e por causa da ameaça militar crescente da Rússia".
"Não existe nenhuma ameaça militar russa à República Tcheca, [a Rússia] não vai entrar em guerra com ninguém. Eles assustam os países da OTAN com Moscou para obrigá-los comprar mais armamentos", disse o especialista.