Ataques aéreos de Israel mataram civis, diz governo sírio

© AFP 2023 / Jalaa MareyImagens da fronteira entre Israel e Síria, nas Colinas de Golan, palco de um ataque vindo do lado sírio e, posteriormente, retaliado pelos israelenses
Imagens da fronteira entre Israel e Síria, nas Colinas de Golan, palco de um ataque vindo do lado sírio e, posteriormente, retaliado pelos israelenses - Sputnik Brasil
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Militares da Síria informaram neste sábado que os ataques aéreos lançados por Israel contra o país, a princípio contra instalações militares sírias após granadas terem atingido as Colinas de Golan, também mataram vários civis.

Rebeldes, incluindo facções islâmicas de linha dura, lutaram contra o exército sírio na província de Quneitra, na fronteira com as Colinas de Golan ocupadas pelos israelenses, relatou a mídia estatal síria neste sábado.

Os militares israelenses informaram que 10 projéteis vindos da Síria atingiram Israel e a retaliação veio por meio de um ataque aéreo na posição em que foram lançados, enquanto o exército israelense fez como alvo dois tanques do exército sírio.

Em uma declaração anterior aos ataques, o exército de Israel descreveu o incêndio dentro do território do país como um fogo errante, mas depois o chamou de “violação inaceitável” de sua soberania.

Um soldado israelense vigiando a linha de demarcação que separa o território sírio e israelense - Sputnik Brasil
Dois militares sírios morreram com os ataques da Força Aérea de Israel

Uma fonte militar síria disse que o foguete israelense atingiu um prédio residencial, causando várias mortes de civis e outros danos. A fonte não mencionou o fogo sírio contra Israel e disse que o ataque israelense foi em apoio aos rebeldes jihadistas.

Monitor de guerra, o Observatório da Síria para os Direitos Humanos disse que os grupos rebeldes em Quneitra lançaram um assalto e estavam atacando posições do exército perto da cidade de Baath.

Israel atacou a Síria várias vezes durante o conflito, às vezes depois que os projéteis aterraram nas Colinas de Golan, mas também para atacar o fornecimento de armas do grupo libanês Hezbollah, que está lutando ao lado do governo sírio.

A guerra civil da Síria, entre o presidente Bashar Assad e os rebeldes que procuram expulsá-lo, já dura seis anos e matou milhares de pessoas, além de fazer milhões fugirem de suas casas.

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