"Uma série de eventos implicava a chegada da frota e das tropas norte-americanas com justificativa de uma operação militar humanitária para atacar o nosso país", disse Maduro no pátio da Universidade Militar Bolivariana da Venezuela, em Caracas, segundo a agência de notícias AVN.
O presidente acusou os líderes da oposição de planejar uma série de ações, a partir da próxima segunda-feira, durante a sessão de chanceleres da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a crise política na Venezuela.
"O plano incluía uma condenação [da Venezuela] pela OEA e a adoção de uma declaração intervencionista", disse chefe de Estado.
Maduro afirmou que um dos objetivos do plano de desestabilização era "escalar a violência no leste de Caracas, chamar atenção para as vítimas e criar uma comoção". Ele declarou que estava em curso um plano de um "golpe de Estado Militar".
"Pretendiam tentar derrubar o governo bolivariano e empreender uma intervenção do país por forças imperialistas", alertou.
Pdte @NicolasMaduro: "Hemos contenido, hemos develado y estamos derrotando el golpe de Estado oligárquico que se planificó esta semana" pic.twitter.com/53dzBZkqlg
— Prensa Presidencial (@PresidencialVen) 24 de junho de 2017
Maduro revelou que as autoridades desarticularam um grupo de hackers, que pretendiam sabotar os computadores do Conselho Nacional Eleitoral, com objetivo de impedir as eleições da Assembléia Nacional Constituinte, em 30 de julho.
"O país continua a lutar contra aqueles que querem o reconquistar, o recolonizar, o subjugar e o escravizar", disse Maduro, referindo-se aos violentos protestos organizados pela oposição venezuelana, para chamar a atenção internacional.
O presidente afirmou que as forças armadas "devem estar na vanguarda da rebelião contra o imperialismo, contra a oligarquia, e unidas com o povo". "Chegou a hora da rebelião anti-imperialista", concluiu Maduro.
Presidente @NicolasMaduro: “La FANB y su ejército glorioso tienen que estar al frente de la rebelión contra el imperialismo” pic.twitter.com/5EUkAVcJ3g
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