A acusação tem como base as investigações realizadas a partir da delação de executivos do grupo JBS, incluindo o empresário Joesley Batista, que chegou a gravar uma polêmica conversa que teve com o presidente, em sua residência oficial, em março, na qual falam supostamente de propina e obstrução de Justiça.
Mais cedo, a Polícia Federal entregou o relatório final do inquérito que investiga o presidente, concluindo que Temer teria incentivado pagamentos ilegais ao ex-deputado Eduardo Cunha e também cometeu crime ao não comunicar às autoridades competentes a suposta compra de um procurador e a pressão exercida sobre dois juízes por Joesley, conforme a gravação desse diálogo no Palácio do Jaburu.
Apesar de formalizada, a acusação contra Temer só será julgada pelo STF se a Câmara permitir. Pelo menos 342 dos 513 deputados precisam aprovar.