Mais cedo, países como Rússia, Dinamarca, França, Espanha e Ucrânia relataram ter sido vítimas de ciberataques que têm como objetivo sequestrar informações de bancos de dados para, em seguida, só liberá-las mediante pagamentos online.
Nine payments have been made into #Bitcoin wallet associated with #Petya so far #ransomware #infosec
— Security Response (@threatintel) 27 de junho de 2017
"Nove pagamentos foram feitos em bitcoin até agora associados ao Petya", afirmou a empresa de segurança cibernética Symantec.
Na Ucrânia, o incidente afetou principalmente sites do governo e empresas do setor financeiro. Mas, de acordo com representantes da usina nuclear de Chernobyl, citados pelo jornal Ukrainskaya Pravda, o sistema de monitoramento de radiação da instalação também foi atingido, gerando preocupação. No entanto, eles garantiram que as estruturas em si não foram danificadas e, assim, não houve vazamentos.
Especialistas ucranianos não demoraram para responsabilizar a Rússia pelo ocorrido, embora vários sistemas do país vizinho também tenham sido afetados. Além do Petya, também o vírus Cryptolocker teria sido utilizado nesses ataques. Ambos agem através da prática de ransomware, que codifica dados dos sistemas atacados, impedindo o acesso dos proprietários e usuários.