De acordo com ele, "estão sendo criados para que tudo esteja preparado para um possível deslocamento de novas brigadas".
"Se estão construindo infraestrutura para um deslocamento, então depois terão lugar deslocamentos de tropas", assegurou.
Por sua vez, o representante permanente da Rússia na OTAN, Aleksandr Grushko, afirmou que o mundo está encarando uma nova corrida armamentista, de acordo com Moscou, com as forças da OTAN presentes "em lugares onde nunca estiveram antes e onde não deveriam estar".
"Apesar de a OTAN afirmar que as medidas tomadas não são provocações, a reação de caráter defensivo às mudanças na área de segurança e as atividades da OTAN em construções militares indicam o contrário", afirmou o diplomata na conferência anual de segurança.
Na cúpula de 2016 em Varsóvia, a Aliança decidiu instalar na Letônia, Lituânia, Estônia e Polônia batalhões multinacionais por rotação a pedido destes países. O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, ao discursar na Letônia em 19 de junho deste ano, declarou que o deslocamento de batalhões, que a Aliança passou a chamar de grupos de combate, foi concluído.