EUA recusam apresentar provas de suposto ataque químico que Damasco estaria preparando

© AFP 2023 / JM LOPEZVoluntários em simulação sobre como reagir a ataque químico em Aleppo (arquivo)
Voluntários em simulação sobre como reagir a ataque químico em Aleppo (arquivo) - Sputnik Brasil
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O Departamento de Estado acrescentou também que jamais o fariam por se tratar de dados da inteligência.

Durante a coletiva de imprensa dedicada à última declaração da Casa Branca sobre a suposta preparação para um ataque químico por parte das autoridades sírias, Heather Nauert, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, respondendo à questão se Washington vai dizer algo de concreto sobre os ataques químicos na Síria, simplesmente disse "não".

"Nunca [as provas] seriam apresentadas. Porque o assunto é abordado como uma questão da inteligência. Como vocês sabem, surgem alguns temas que nós não podemos detalhar. Mas este assunto atraiu a atenção das autoridades americanas ao mais alto nível", disse a porta-voz da diplomacia americana.

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Ela destacou também que os EUA não acreditam nos desmentidos de Damasco em relação ao assunto. "Sabemos pela experiência passada que o regime de Assad usou armas químicas contra seu próprio povo, e isso nos preocupa muito", concluiu Heather Nauert.

Na tarde do dia 26 de junho de 2017, a Casa Branca informou ter indícios sobre a suposta preparação de um ataque químico por parte do governo sírio. Para Washington, o eventual ataque seria o segundo deste ano. O primeiro foi o bombardeio da cidade de Khan Shaykhun, embora Damasco rejeite categoricamente tais acusações.

 

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