"A partir do mês de abril a saída se tornou impossível. Devido a isso, 11 pessoas já morreram", disse Ashraf al Kadra à Sputnik Árabe.
Segundo ele, a proibição de saída não é nada mais nada menos do que uma declaração de guerra contra os palestinos doentes. O representante espera muito que a proibição de saída dos doentes seja abolida, acrescentando que ela viola as leis internacionais e representa um crime contra a humanidade.
O diretor do setor infantil do Complexo Hospitalar da Faixa de Gaza, o doutor Allam Abu Hamida, sublinhou que a maior ameaça é enfrentada pelas crianças, pois há muitos recém-nascidos que estão precisando de tratamento intensivo. Todos os meses, nascem de 10 a 15 crianças que precisam de ajuda de fora da Faixa de Gaza, “sem ajuda, elas são abandonadas sem esperanças”, lamenta.
Os hospitais da Palestina não têm equipamento médico-hospitalar necessário, tampouco remédios para situações de emergência. Segundo o doutor, em uma semana, 3 crianças que necessitavam de assistência médica de fora da Faixa de Gaza, que foram impedidas de sair da região, morreram sem assistência médica.