Pyongyang condena à morte ex-líder sul-coreana por 'tentar matar Kim Jong-un'

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A Coreia do Norte condenou à revelia a ex-presidente sul-coreana, Park Geun-hye, e o chefe do serviço de inteligência da Coreia do Sul, Lee Byung-ho, à pena de morte por alegada preparação de um atentado contra o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

A respectiva informação figura num comunicado conjunto do Ministério da Segurança de Estado e da Procuradoria-Geral publicado nesta quarta-feira (28).

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"Os funcionários dos serviços secretos, sem falar da camarilha de Park Geun-hye e Lee Byung-ho, a partir deste momento não podem contar com misericórdia, mesmo que morram como animais a qualquer momento, em qualquer lugar e de qualquer maneira", afirmaram as autoridades de Pyongyang, citadas pela KCNA.

Além disso, a Coreia do Norte exigiu ao país vizinho a extradição de Park Geun-hye e Lee Byung-ho em conformidade com as leis internacionais relacionadas com "terrorismo global" que, segundo afirma Pyongyang, visava as mais altas autoridades norte-coreanas.

"Anunciamos que, caso os EUA e seus fantoches da Coreia do Sul tentem outra vez recorrer ao terrorismo de Estado contra as altas autoridades norte-coreanas, nós, sem qualquer aviso, executaremos a punição em relação aos organizadores [do ato terrorista], participantes e executantes, em conformidade com a lei marcial", diz o comunicado.

A ex-presidente sul-coreana, Park Geun-hye, foi afastada do cargo na sequência de um impeachment, sendo que em maio do ano corrente tiveram lugar eleições antecipadas, em resultado das quais o posto de presidente foi ocupado pelo líder democrático, Moon Jae-in.

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Park Geun-hye, filha do ex-ditador sul-coreano, Park Chung-hee, foi detida na Coreia do Sul após ser acusada de envolvimento num escândalo de corrupção em torno da sua amiga, Choi Soon-sil.

Ao longo dos últimos anos de seu governo, as relações entre os países vizinhos atingiram um ponto crítico, mesmo com ameaças de um ataque preventivo.

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