A diplomata americana até recordou o enredo da parábola. Um escorpião pediu a uma perereca que o ajudasse a atravessar um rio, porém, a pererequinha estava com medo de que seu "passageiro" a mordesse. O escorpião reparou que, neste caso, eles ambos iriam se afogar, por isso a perereca cedeu. Já a meio caminho, o escorpião acabou por picar sua "condutora". Respondendo à última pergunta da perereca (Por quê?), o escorpião disse: "É a minha natureza".
Neste sentido, a representante americana observou que "os EUA nunca mais ignorariam a postura do regime iraniano".
"Como nação, os EUA vão dar sua contribuição à realização da resolução 2231 do Conselho de Segurança dos EUA. Vamos cooperar com nossos parceiros internacionais para não deixar passar as cargas proibidas pela resolução e continuaremos a introduzir sanções em relação àqueles que nos impeçam de observar a resolução 2231", assegurou.
Em 14 de julho de 2015, foi acordado em Viena o Plano Universal de Ações Conjuntas sobre o programa nuclear do Irã. O país se comprometeu a não produzir o plutônio militar, possuir não mais do que 300 kg de urânio enriquecido em 3.67% durante os próximos 15 anos, reequipar as estruturas nucleares e usá-las exclusivamente com fins pacíficos.
Ao mesmo tempo, o embargo alimentar introduzido pelo Conselho de Segurança da ONU vai ser mantido ao longo de 5 anos, a proibição de exportar tecnologias de mísseis balísticos ao Irã — ao longo 8 anos, sendo que os especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica monitorarão as empresas e estruturas nucleares nos próximos 25 anos.