"Atualmente, cerca de 100 navios de combate e de manutenção da Marinha russa portam a bandeira de Santo André nos oceanos, em nome da estabilidade e da paz", frisou o comandante em um artigo publicado neste sábado (1) na edição do Salão Naval Internacional de São Petersburgo 2017.
O militar também destacou a importância da modernização do potencial marítimo russo.
"Temos que trabalhar para estar à frente das tendências internacionais de construção naval. Para que a Marinha russa seja capaz de responder a quaisquer ameaças nos oceanos, nós e nossos estaleiros, devemos ficar vários passos à frente [dos outros]e já agora ter planos a longo prazo. É nesta perspectiva que implementamos o programa do governo de construção naval militar até o ano de 2050", resumiu.
O comandante-geral também acrescentou que tanto os navios de superfície, como os submergíveis da Marinha russa terão as capacidades de manobra e de comando mais avançadas, bem como radares e complexos de armas aperfeiçoados.
O evento conta com a representação dos principais "gigantes" militares russos — a Corporação Unida de Construção Naval, a Takticheskoe Raketnoe Vooruzhenie (Corporação de Mísseis Táticos), a Almaz-Antey e a empresa conjunta russo-indiana BrahMos Aerospace, bem conhecidas empresas ocidentais do setor.