De acordo com a CNN, navios e aeronaves das Forças Armadas dos Estados Unidos estão sendo colocados em posições de ataque para realizar um possível ataque contra a base aérea síria de Shayrat.
Em comentário para o serviço russo da Rádio Sputnik, o professor Alekandr Gusev, doutor em Ciências Políticas e diretor do Instituto de Planejamento Estratégico da Rússia, ressaltou que, em tais circunstâncias, há uma grande probabilidade de novas provocações.
"Nesta situação, os norte-americanos podem tomar medidas sem precedentes e começar a atacar Shayrat com seus mísseis Tomahawk. Isso poderia levar a uma grave escalada do conflito na Síria", considerou o especialista.
"Eu acho que é absolutamente claro, mesmo para os americanos, que [o presidente sírio] Bashar Assad não usou armas químicas. É claro que [o ataque dos EUA] se tratou de uma provocação. Tal situação pode se repetir agora", afirmou o professor.
Atualmente, no mar Mediterrâneo se encontram o porta-aviões USS George H. W. Bush, dois destróiers e dois cruzadores equipados com mísseis de cruzeiro Tomahawk. Além disso, um potencial ataque pode envolver dezenas de aviões da Força Aérea norte-americana, implantada nesta região do Mediterrâneo.