Em seu artigo para revista The National Interest, o especialista Kris Osborn afirma que a Marinha norte-americana poderá ter problemas sérios devido ao desenvolvimento dos mísseis hipersônicos. O perigo principal é que os porta-aviões se movem muito lentamente.
De acordo com fontes militares citadas pelo especialista, enquanto um míssil de cruzeiro voa a uma velocidade de 956 quilômetros por hora, as armas hipersônicas serão capazes de atingir velocidades de mais de Mach 5 (5 vezes a velocidade do som).
Nesse sentido, os Estados Unidos progrediram há vários anos no desenvolvimento de aeronaves e mísseis hipersônicos, adiciona Osborn. Entre os novos armamentos, o analista destaca o X-51 Waverider, um míssil de cruzeiro hipersônico.
Osborn também acrescenta, citando o chefe científico da Força Aérea dos EUA, Geoffrey Zacharias, que os voos não tripulados a velocidades hipersônicas poderiam ser uma realidade em 2030, e o seu uso múltiplo não será possível até pelo menos 2040.
As vantagens de voo de um avião hipersônico não tripulado seriam principalmente a velocidade e o aumento do poder de destruição, concluiu Kris Osborn.