A Odebrecht admitiu em um acordo com os procuradores dos EUA e do Brasil ter pago subornos em 12 países para ganhar contratos — incluindo US$ 35 milhões na Argentina
"Durante um ano, eles estão proibidos de retirar o certificado usado para licitar obras públicas", disse o porta-voz, acrescentando que uma resolução seria publicada no diário oficial local.
O porta-voz afirmou que a publicação citará "fortes indícios de que a empresa esteve envolvida em práticas corruptas".
Depois de fechar acordos de leniência com Brasil, Estados Unidos e Suiça, a Odebrecht está negociando para seguir operando em outros países da América Latina.
A construtora já está proibida de participar de licitações de infraestrutura no Peru e está negociando acordos com Colômbia, Equador, México, Panamá, República Dominicana e Venezuela.
Os promotores argentinos que investigaram a Odebrecht disseram que o país não detém um mecanismo legal para que as companhias acertem um acordo de leniência como o assinado no Brasil.
A administração do presidente Mauricio Macri apoia um projeto que estipula uma legislação semelhante a que permitiu os acordos de leniência brasileiros.