Em 2000, a sonda da NASA Cassini capturou imagens do mosaico cósmico a uma distância de cerca de 9,9 milhões de quilômetros.
O disco notável do maior planeta do Sistema Solar, sendo na verdade uma tempestade ativa de uns 16 mil km de diâmetro, tem provocado interesse nos cientistas desde 1830, de acordo com a NASA. Mas, como estimam os cientistas, há 350 anos o interesse se intensificou.
O diâmetro da Terra, de 12742 km, é pequeníssimo em comparação com o da Grande Mancha Vermelha.
"A Juno e suas ferramentas científicas, capazes de penetrar nas nuvens, vão mergulhar para ver quão profundas são as raízes da tempestade, ajudando-nos a compreender como funciona a tempestade gigante e por que é tão especial", disse o pesquisador Scott Bolton de San Antonio (Texas, EUA), em um comunicado de 30 de junho.
"Recebemos o contexto espacial, observando o planeta inteiro. Expandimos e enchemos nosso contexto cronológico após análise das caraterísticas registradas durante um dado período", disse Glen Orton do Laboratório de Propulsão a Jato, no estado da Califórnia.
Provavelmente o fator mais importante para os cientistas é que o telescópio obtém dados para "completar com comprimento de ondas, indisponíveis nos da Juno".