Agitando pedaços de madeira e vestidos de vermelho, os supostos apoiadores do governo lançaram fogos de artifício nos jardins interiores do edifício do Capitólio, provocando correria no local, informou a AFP. Apesar do ataque, os deputados iniciaram a sessão especial, depois do tumulto ter sido controlado pela guarda da instituição.
Segundo os relatos, diversos grupos pró-governo estavam reunidos do lado de fora do Congresso desde a manhã desta quarta-feira.
"Eu estou bem, apesar de terem ferido a minha mão, porque tivemos que responder à agressão do jeito que podíamos. Estamos atualmente em sessão, porque conseguimos expulsar esses sujeitos e agora a guarda está os contendo", disse à Sputnik Mundo o deputado Simón Calzadilla.
Colectivos irrumpen a la fuerza a la Asamblea Nacional #5Jul https://t.co/fHBhkjnJ7H pic.twitter.com/Y2oqhdVphI
— Noticias Venezuela (@NoticiasVenezue) 5 de julho de 2017
O deputado José Manuel Olivares informou, através de sua conta no Twitter, que pelo menos 5 deputados ficaram feridos.
Urgente!! Grupos paramilitares entran a la AN! Diputados heridos! En las fotos @ArmandoArmas pic.twitter.com/uBFxLUaGE1
— Jose Manuel Olivares (@joseolivaresm) 5 de julho de 2017
Parlamentares e imprensa divulgaram imagens, com os resultados do ataque, nas redes sociais.
ÚLTIMA HORA | Diputados de la AN heridos y ensangrentados tras violento asalto armado de colectivos chavistas al Parlamento #5Jul pic.twitter.com/Dv2iXLZXn6
— Alberto Rodríguez (@AlbertoRT51) 5 de julho de 2017
Desde abril, Venezuela vive momentos de tensão, com situações de caos e violência no país, que já deixaram 91 mortos, entre opositores, agentes das forças de segurança e transeuntes, bem como mais de 1.400 feridos.
O governo responsabiliza a oposição pelas vítimas, assegurando que há setores radicais aliados a bandos criminosos que procuram denegrir o governo e promover uma intervenção.
Por sua parte, a oposição assegura que existem grupos paramilitares, aliados ao governo, que reprimem as mobilizações junto aos corpos de segurança para assustar os manifestantes e conter os protestos.