A edição norte-americana The National Interest comparou o T-14 russo à dama vitoriana, que veste uma saia de várias camadas para proteção, comunica o Rossiyskaya Gazeta.
A primeira linha de defesa do tanque é o sistema de resistência ativa Afganit, que, primeiro, informa à tripulação sobre o perigo e, posteriormente, utiliza um leque de possibilidades para conter os projéteis próximos. Inicialmente, o sistema tenta "desorientar" o míssil que está a caminho e fazer com que o operador perca a ligação com o projétil através da utilização de granadas de fumaça, obstáculos infravermelhos e interferências radioeletrônicas para bloquear os lasers, radares e canais de controle aéreo.
Se o Armata não conseguir "desorientar" o míssil a uma grande distância, o tanque dá início à utilização de morteiros para eliminação da ameaça.
A segunda linha de defesa é a blindagem reativa Malahit, localizada na armadura (de fato trata-se de cápsulas com explosivos), responsável pela destruição de projétil a pequenas distâncias.
Finalmente, a armadura do Armata supera a resistência dos tanques de gerações anteriores. Não há informações precisas, mas os desenvolvedores afirmaram que o tanque é impenetrável por mísseis antitanque com o calibre de até 150 mm.
Os criadores não esqueceram também da cabine de tripulação, localizada em uma cápsula especial. A maquinaria, armas e combustível ficam isolados um dos outros, o que aumenta as chances do tanque de sobreviver ainda em caso da danificação de sua armadura.