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Polícia Federal acaba com a Força-Tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba

© Divulgação PFPolícia Federal em operação
Polícia Federal em operação - Sputnik Brasil
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Agora é oficial. A direção da Polícia Federal confirmou nesta quinta-feira o fim da Força-Tarefa da corporação que atuava nas investigações da Operação Lava Jato em Curitiba. A decisão teria partido do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, que recentemente esteve cotado a perder o cargo.

De acordo com a revista Época, a decisão já foi informada aos últimos quatro delegados federais que integravam o grupo – que chegou a ter nove delegados, caindo depois para seis, já durante o governo do presidente Michel Temer (PMDB).

Em nota divulgada à imprensa, a direção da PF informa que os delegados e agentes envolvidos nos mais de 100 inquéritos da Lava Jato em Curitiba, onde correm boa parte dos processos de primeira instância da operação, voltarão a ser lotados na Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (DELECOR).

Além disso, todos os policiais federais passarão a cuidar de outros casos, não mais dado exclusividade às apurações da Lava Jato.

Nesta semana, o procurador regional da República, Carlos Fernando dos Santos Lima publicou em sua página no Facebook que a Força-Tarefa da PF em Curitiba teria acabado, em razão dos cortes de recursos e de infraestrutura para os trabalhos de investigação prosseguirem.

A ausência de novas fases da Lava Jato teria como causa justamente a ausência de verbas para que tais operações fossem realizadas.

Leia a íntegra da nota da direção da Polícia Federal:

1. Os grupos de trabalho dedicados às operações Lava Jato e Carne Fraca passam a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (DELECOR);

2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações;

3. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo dois ex-integrantes da Operação Lava Jato;

4. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros;

5. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade;

6. A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados.

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