"América ama a Polônia e os poloneses", declarou o presidente dos Estados Unidos, que foi recebido com muito calor pela multidão e pelos políticos do país, que interromperam o seu discurso inúmeras vezes com efusivos aplausos e exclamações de aprovação.
Trump traçou um panorama histórico da Polônia, louvando a resiliência de sua população em diversas situações extremas, como na Segunda Guerra Mundial, afirmando se tratar de um "povo orgulhoso, do qual nasceram Copérnico, Chopin e João Paulo II.
Mencionando a presença dos militares norte-americanos no país, Trump afirmou que estes garantem a segurança da república e de toda a Europa. O presidente dos EUA assegurou que Washington deseja garantir aos países da Europa Central e do Leste acesso à fontes alternativas de energia, para que a Polônia e os seus vizinhos "nunca fiquem reféns de uma única fonte de recursos energéticos", em clara alusão à Rússia.
O discurso de Trump, focado em sua maior parte nos acontecimentos históricos, incluiu agradecimentos e promessas vagas à Varsóvia. Assim, ao falar sobre o "conflito" dos poloneses com o comunismo, o chefe de Estado declarou que a "Polônia venceu e que vencerá sempre".
Ao citar a OTAN, Trump destacou que os Estados Unidos já demonstraram o seu compromisso com a aliança e alegou que "Europa precisa fazer mais" pelo bloco.
"Europa deve demonstrar que acredita no próprio futuro, investindo na garantia de segurança desse futuro", sublinhou Trump, que aproveitou para agradecer a Polônia pela compra de mísseis Patriot, o "melhor sistema de defesa aérea no mundo".