Fontes do Ministério das Relações Exteriores da Rússia avaliam que a OTAN não está inclinada ao diálogo construtivo, e qualquer discussão se converte em acusações contra o lado russo.
"Consideramos a opção de deixar o encarregado interino em Bruxelas depois que Alexander Grushko retornar a Moscou", disse a fonte.
A sede da OTAN realiza no próximo dia 13, a reunião do Conselho OTAN-Rússia em Bruxelas, mas Moscou tem dúvidas quanto à possibilidade de extrair algum resultado válido, já que a aliança "não quer ouvir" a posição russa e "constrói novamente uma linha exclusivamente acusatória", tentando expor a Rússia como culpada de eventos na Ucrânia.
O primeiro vice-presidente do Comitê de Relações Exteriores do Conselho da Federação Russa, Vladimir Dzhabarov, disse à publicação que as medidas serão justificadas, considerando a recusa da aliança em cooperar. Ao mesmo tempo, na sua opinião, as mudanças na posição da OTAN não devem ser descartadas devido a uma situação difícil no mundo.