É costume os especialistas compararem esses dois porta-mísseis, no entanto, na realidade eles são bem diferentes, destaca Majumdar.
Com Reagan no poder, o projeto foi renovado, mas o conceito da aeronave foi alterado de modo significativo. O novo modelo do B-1B que até hoje está no serviço da Força Aérea dos EUA tem que avançar pelo território a bombardear em altitudes ultras baixas, contornando o relevo do terreno.
"Por isso, tiveram que pagar com a altitude e velocidade de voo", escreve o analista, lembrando que B-1A tinha a velocidade de 2 Mach, enquanto o B-1B tem apenas de 1,25 Mach.
No início de anos 90 o porta-mísseis americano foi reequipado com armas de alta precisão e, durante as missões no Iraque e Afeganistão, esta modificação "convencional" funcionou bem.
"O Tu-160 é mais pesado e mais rápido do que B-1B", sublinha Majumdar. Assim, o peso máximo do "cisne branco" é 275 toneladas, enquanto B-1B pesa cerca de 216. O avião russo é mais destinado a usar mísseis de cruzeiro e efectuar ataques ao inimigo a partir de altitudes maiores.
"Na verdade não é correto pôr a questão que avião é melhor, o Tu-160 ou o B-1B. Cada avião cumpre sua missão", resume Dave Majumdar seu artigo para edição The National Interest.