"A nova estratégia americana na Síria reflete o reconhecimento da política anterior como desastrosa. Ficou claro que, sem a mudança de cursos, a situação somente vai piorar", disse o especialista.
"A política americana de apoio aos grupos terroristas com armas e dinheiro demonstrou a sua ineficiência. Além disso, a oposição síria no exterior, criada pelos americanos e que deveria servir de alternativa ao governo sírio, também não atendeu as expectativas", afirmou Abdalla.
Quanto à permanência de Bashar Assad no poder, essa questão seria "relacionada à soberania estatal, onde não deve haver interferência estrangeira", adicionou o Abdalla.
"As ações das partes do processo político na Síria foram possíveis graças aos esforços de Moscou. Podemos falar no papel predominante da Rússia, pois foi esse país que defendeu a criação de zonas de segurança. Além disso, os detalhes da iniciativa foram discutidos com o governo sírio, o que demonstra a confiança entre os dois países", concluiu o interlocutor da agência.