"Dinheiro ou cartão?". A frase, tão comum no varejo brasileiro, pode se tornar coisa do passado muito em breve. Pelo menos será assim se depender do deputado federal Reginaldo Lopes.
Outro benefício seria coibir a prática de fraudes e crimes, já que ficaria mais fácil rastrear o dinheiro. "Toda transação seria oficializada através de transações bancárias e as despesas pessoais através do cartão de crédito ou débito", diz o texto.
A iniciativa segue uma tendência mundial. A China já discute o fim da circulação do Yuan em papel moeda e a Suécia prevê a morte da coroa sueca para 2030. Atualmente, o país nórdico registra apenas 2% das operações em dinheiro vivo e deve ser o primeiro a matar as notas coloridas.
Mas quem se animou para a chegada da novidade por aqui deve ter paciência. Embora o projeto deva ser discutido pela Comissão de Defesa do Consumidor às 14:30, este é a só o primeiro de muitos debates sobre o tema. Não há qualquer previsão para levar o texto à votação do Plenário.