"No período considerado, o refúgio para pessoas sem teto gerido pela Igreja Ortodoxa russa em Kitezh começou recebendo vítimas de tráfico e lhes concedendo comida e abrigo, mas não ajuda psicológica e médica. O governo não prestou ajuda financeira ao refúgio", diz o documento publicado.
"A cidade de Kitezh, de acordo com a lenda, submergiu no fim do século XIII no lago Svetloyar para evitar a invasão dos tártaro-mongóis. A lenda circula ainda hoje em dia e o lago é por vezes chamado de Atlântida Russa. Os peregrinos afirmam que o repique dos sinos da cidade mítica pode ser ouvido nas horas de silêncio", diz o comentário publicado pelo canal RT.
É possível supor que os autores do documento apenas confundiram o nome do refúgio com o nome da cidade em que ele se situa. Mas é estranho, porque o documento não contém mais nenhuns nomes geográficos. É estranho que os diplomatas norte-americanos, que pretendem apresentar dados objetivos, cometeram um erro tão estranho numa questão tão séria.
Mas essa não foi a única confusão deste tipo. Os senadores e funcionários públicos norte-americanos têm confundido os nomes de países e suas capitais durante anos.
Em fevereiro, a membro da Câmara de Representantes dos EUA pela Califórnia Maxine Waters acrescentou que Trump deve ser demitido porque simpatiza muito com Putin, que continua "intervindo na Coreia", alegadamente confundindo a Coreia com a Crimeia. Mas a Crimeia se juntou à Rússia após um referendo realizado em 2014, por isso o termo intervenção não é correto.
Em 2016, o candidato à presidência pelo Partido Libertário Gary E. Johnson, discutindo a questão síria com o apresentador de TV, mostrou seu nível de conhecimentos no domínio da geografia fazendo uma pergunta sobre "o que é Aleppo".
É cômico, mas mesmo o The New York Times, que apontou o erro de Johnson, identificou Aleppo como a capital da Síria.